Poluição sonora

Dentre os diversos tipos de poluição, a poluição sonora ocupa o segundo lugar no ranking das maiores causadoras de doenças.

Fonte: Jovem Cientista 2021

DANOS AO ORGANISMO DEVIDO POLUIÇÃO SONORA

Poluição sonora é considerada um problema de saúde pública, pois afeta a saúde física e mental da população. A poluição sonora de 50 dB (decibéis) já é prejudicial e, a partir de 55 dB pode causar estresse e outros efeitos danosos ao organismo.

E só piora…

Acima dos 65 dB os indivíduos podem apresentar colesterol elevado e imunidade baixa.

Acima dos 70 dB é comum tonturas e  chances de infarto bem como danos progressivos de audição podendo chegar a surdez caso a pessoa fique sujeita diariamente, a sons com intensidade superior a 85 decibéis.

O ruído de 140 dB pode destruir totalmente o tímpano.

Fonte: Jovem Cientista 2021

*reações psíquicas: reações provocadas por emoções, como medo, ansiedade, excitação, nervosismo, tensão, irritabilidade, raiva, hostilidade, tristeza, sentimento de insatisfação, ou seja, reações comportamentais desproporcionais.

**reações fisiológicas: reações físicas impostas ao organismo tais como, tremores, sudorese, falta de ar, taquicardia, tensão muscular e, em casos mais críticos, isto é, em situação emocionalmente difícil, pode levar o organismo a liberar endorfina e bem como o aumento do cortisol, o que pode tornar o indivíduo dependente quimicamente de algum tipo de droga.

A LEI DO SILÊNCIO NÃO EXISTE e cada Estado deve definir suas regras contra a poluição sonora. Em âmbito nacional, tem-se o Art. 42 do Decreto-Lei N 3.888 de 03 de outubro de 1941, que trata dos delitos mais leves, o que inclui perturbar o sossego alheio com gritaria, e pode levar o infrator a prisão ou aplicação de multa.

POLUIÇÃO SONORA AFETA ANIMAIS TERRESTE, MARINHOS E PLANTAS

A poluição sonora  afeta também os animais interferindo em sua reprodução podendo ser até fatal. Além disso, afeta aves, o que prejudica a dispersão de sementes causando um desequilíbrio no ecossistema em função do aumento da população de insetos na ausência de seus predadores.

Os danos desta poluição já se estendem ao ambiente marinho. Pesquisas sísmicas, que utilizam ondas de som para investigar o oceano, bem como as novas tecnologias de navegação, podem atingir uma média de 230 decibéis (dB) o que é extremamente danoso para qualquer ecossistema. Esse nível de ruído afeta a audição dos animais marinhos e coloca em risco a comunicação entre espécies. No Brasil, a legislação referente à poluição sonora do mar difere de região para região e, ainda, necessita de dados que estabelecem com rigor os limites (valores de restrição), permitindo o aprimoramento da Licença de Pesquisas Sísmicas em ecossistemas marinhos.

O vídeo desenvolvido pela Ocean Care ilustra as fontes geradoras de ruídos e as consequências danosas no ambiente marinho, assista-o.

Underwater noise – the overlooked catastrophe. Fonte: Youtube canal da Ocean Care

Fontes:

eCycle – Poluição sonora: o que é e como evitá-la

Ibama – Licença de pesquisa sísmica

MP-GO – Poluição Sonora

OceanCare – Underwater noise

Politize – POLUIÇÃO SONORA: CRIME AMBIENTAL

SINGH, Narendra; DAVAR, Subhash C. Noise pollution-sources, effects and control. Journal of Human Ecology, v. 16, n. 3, p. 181-187, 2004.

WHO –  NOISE GUIDELINES for the European Region

WHO – Guidelines for Community Noise

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