A palavra halitose se origina do latim “halitu”, que significa ar expirado, e “osi” que significa alteração. É um termo clínico utilizado para designar a presença de um hálito desagradável. Trata-se de um odor expirado pela boca, narinas e pulmões.
A halitose ou a alteração do hálito ou, como popularmente chamado, o mau hálito e até mesmo o termo bafo, é uma disfunção que atinge da ordem de 60 milhões de Brasileiros, independentemente do sexo, idade e classe social e, portanto, constitui um problema de Saúde Pública. A causa mais comum, que abrange mais de 95% dos casos, está relacionada à falta de cuidados na higienização. Como o dorso da língua é uma superfície irregular acaba sendo um local ideal para a acúmulo e proliferação de bactérias. Portanto, além da escovação dos dentes, a escovação da língua também deve ser realizada para evitar o acúmulo e proliferação de bactérias.
Embora a halitose não seja uma doença, sua presença pode ser um indicativo de algumas disfunções relacionada a presença de gengivite ou de doença periodontal, bem como de deficiências renais ou hepáticas, diabetes, sinusite, stress ou ansiedade, dentre outras. Importante salientar que o baixo consumo de água favorece a incidência da halitose e pode causar muitos constrangimentos. Por outro lado, problemas relacionados ao estômago dificilmente interferem na condição do hálito alterado; na verdade este “suposto diagnostico” é uma crença com pouca evidência científica e clínica. Na maioria dos casos o indivíduo não sabe que tem mau hálito e sua identificação vem, usualmente, de pessoas próximas pela informação do odor alterado. Mas existe tratamento e o diagnóstico pode ser efetuado de várias maneiras e forma rápida e precisa.
Nas últimas décadas, as pesquisas científicas em torno deste tema tomaram relevantes no mundo e também no Brasil, pois impactam de forma muito negativa o convício social e afetivo. Essas pesquisas vão desde da investigação de fatores causadores do mau hálito até o desenvolvimento de equipamentos para medir odores e produtos específicos para auxiliar no tratamento e prevenção da halitose. O Brasil tem–se empenhado no combate da halitose de forma dinâmica há décadas. Em 1998 foi fundada a Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca (ABPO) a qual, em 22 de janeiro de 2009, passou por mudança do nome e, desde então, denomina-se Associação Brasileira de Halitose (ABHA). Trata-se de uma entidade que propõe programas de prevenção e orientação de higiene bucal além de desenvolver pesquisas na área de Halitose.
Não deixe a halitose prejudicar sua vida. Assista o vídeo do especialista em halitose, o Professor Mario Sergio Giorgi, e tenha sempre o hálito agradável.
O Professor Mario Sergio Giorgi é graduado em Odontologia pela Universidade São Francisco (1981), atua em consultório particular com ênfase em Clínica Odontológica Integrada desde julho/1981, principalmente nas áreas de Dentística e Prótese dentária. Especialista em Homeopatia – CFO. Mestre em Ciências da Saúde, ministra aulas sobre o tema em cursos de Pós-graduação e Aperfeiçoamento. Prof. e Coordenador de Cursos de Pós-graduação em Homeopatia Membro da Câmara Técnica de Dentística CROSP 2019/2021. Habilitação em Halitose – ABHA. Pesquisador com linha de pesquisa na Odontologia e Homeopatia. Diretor e professor do Centro Alpha de Ensino. Gestor Educacional do Curso de Especialização em Homeopatia ALPHA/APH. iTOP teacher Curaprox – Academy. Capacitação para o tratamento de Halitose e QSBs – ABHA